domingo, 23 de março de 2014

TCC - EGITO E A VIDA COTIDIANA


SUMÁRIO
 
 
 


1 INTRODUÇÃO


 

Para entendermos uma nação como a do Egito, devemos conhecer como era a vida cotidiana deste povo, suas casas, os animais, como eram tratados os seus costumes, alimentação, seus amores, esposas, filhos, enfim, só podemos conhecer uma nação, pelo seu povo. O que eles entendiam por vida além da morte, mumificação, faraós, deuses, etc. Teremos um breve relato de cada assunto, pois ele é extenso e de muita riqueza tanto na parte cultural do povo, como na espiritual.

A idéia central do TCC é mostrar a preocupação dos antigos povos da disseminação sobre a vida eterna, os faraós e nobres buscavam a imortalidade e o retorno á vida no corpo em que eles viviam, procuravam preservar o corpo para um dia voltar aos chamados dias de gloria, no caso o faraó.

Também o trabalho mostra a vida cotidiana dos egípcios e se compararmos com os nossos dias, não é muito diferente, pois existem povos que buscam a imortalidade, fazendo cirurgias plásticas, quase uma mumificação em vida, botox e outros, buscam deuses de todos os tipos, idolatram estatuas, corpos lindos e maravilhosos, mas sem buscar o Deus verdadeiro, a vida eterna descrita na Bíblia.


2 EGITO


2.1 HISTÓRICO


 

O que mais afetou para um povo aproximar-se do Rio Nilo com certeza foi o calor e o clima árido no norte da África, pois apenas nas proximidades ou onde havia água, poderia haver vida, em outra parte seria quase impossível qualquer ser vivente sobreviver, pelo grande calor e clima seco. A planície do Rio Nilo era perfeita para a agricultura e criação de animais. O Egito começou há mais de 5.000 anos, quando um jovem soberano do Alto Egito venceu o Baixo Egito e unificaram os dois impérios e durante três mil anos seguintes, o país permaneceu forte e poderoso, expandindo gradualmente, a sua cultura, o seu meio de vida sofisticado, a arquitetura e os novos métodos de governo.

Um soberano chamado Narmer, rei do Alto Egito que ficou mais conhecido como Menés tinha uma coroa na cor branca, em forma de funil, venceu o Baixo Egito que o seu soberano continha uma coroa na cor vermelha, unificando os dois impérios por volta de 3.150 a.C., fundando a primeira dinastia. O Faraó utilizava agora uma coroa dupla, o pschent.

Menés fortificou com grandes muros brancos as suas fronteiras entre os dois reinos, para controlar suas terras, foi então criada a primeira capital chamada de Mênfis que permaneceu até o fim da era dos faraós. Por ser uma região de clima seco e árido, os egípcios tinham segurança, pois seria muito difícil a invasão de outros povos.

 

2.2 GEOGRÁFICO


 

O Egito está situado no nordeste da África limitava-se ao norte com o mar Mediterrâneo, ao sul faz fronteira com a Núbia, hoje atual Sudão, a leste com o mar Vermelho e finalmente a oeste com o deserto da Líbia. O seu território era estreito e comprido e o vale compõe-se de uma faixa que se estende pelas margens do Nilo, cerca de mil quilômetros de comprimento por dez de largura.

3 HABITAÇÃO


 

3.1 AS CIDADES


 

A mais antiga cidade chama-se Hetep-Sanusrit, foi criada no Fayum por Sanusrit II e durou menos de um século. A outra cidade foi Akhetáton, foi à residência de Amenófis IV após a ruptura com Deus Amom. A cidade ficou em pé até o dia em que o jovem faraó Tutankhamon transferiu-a para Tebas.

A cidade de Sanusrit era circundada por grandes muralhas que mediam 350 metros por quatrocentos e foi concedida para abrigar muitos habitantes numa área limitada. O templo ficava fora da cidade e havia um grande muro que dividia as classes pobres e ricas e era atravessada por uma avenida de nove metros, cortada em ângulos retos e por numerosas ruas mais estreitas.

As casas ficavam de costas uma para as outras e de frente para as ruas.  As dos nobres eram cinquenta vezes maiores que as dos pobres e suas ruas espaçosas, conduziam aos palácios. Os egípcios gostavam de jardins e eles construíam muitos com arvores plantadas, lagos, etc.

A capital de Akhenáton era uma cidade muito suntuosa e ela ia da montanha ao rio Nilo, por uma grande área semicircular.

Uma grande avenida paralela ao rio atravessava a cidade de ponta a ponta e cortava outras avenidas que conduziam ao cais, a necrópole e as pedreiras de alabastro. O palácio do faraó, o templo, os edifícios administrativos e as lojas formam o bairro central. As casas modestas alternavam-se com outras mais luxuosas, foram construídos jardins, tanto para os terrenos urbanos como nas propriedades.

Tebas, a cidade das cem portas de Homero, inicialmente chamou-se Iat. No novo império, ela passou a ser conhecida como Opet, traduzindo como Harém e outros diziam capela ou castelo. O imenso conjunto de monumentos, que recebeu em nossos dias o nome de aldeia de Karnak, era a partir de Amenófis III a Opet de Amom. Uma alameda de esfinges ligava-a ao templo de Luxor, a Opet meridional. As duas Opet eram cercadas por muralhas de adobe nas quais havia varias entradas monumentais em pedra, com portas de pinho do Líbano guarnecidos de bronze e incrustados de ouro. Entre o templo e a muralha havia casas, lojas, depósitos, hoje desaparecidos, ocupavam boa parte da área existente, jardins e pomares alegravam os olhos.

 

3.2 OS PALÁCIOS


 

O palácio real de Pi-Ramsés era muito admirado, hoje apenas vagas descrições, até mesmo a sua localização exata permanece desconhecida. Existem vestígios de um palácio encontrado em Quantir, aldeia repleta de palmeiras a 25 km ao sul de Pi-Ramsés.

Conta a historia que o faraó mandou construir um palácio no deserto entre o Egito e a Fenícia, para receber a sua futura esposa, casamento político entre os dois impérios. Este castelo era completo, mesmo apesar da distancia, ele tinha quatro lados e cada um era consagrado a uma divindade. Amom guardava o poente, Setekh, o lado sul, Astarte o nascente e Uadjit o norte e a decoração era estonteante, havia uma riqueza em detalhes.

 

3.3 AS CASAS


 

As casas eram construídas para não durar muito, pois eles a construíram com pedra de adobe, e se preocupavam mais com os palácios, pirâmides do que com as suas casas. Os grandes personagens ou os ricos se esforçavam para imitar o luxo e o conforto das moradias reais. Suas residências, às vezes eram maiores que 1 hectare e eram circundadas por uma espessa muralha de pedra, onde os seus criados moravam dentro delas. As casas pareciam um templo, luxuosas com jardins, tanques de água, pomares e estábulos. Mesmos os egípcios das classes mais pobres esforçavam-se para ter habitações agradáveis e confortáveis. Eles tentavam defende-las contra os inimigos do repouso domésticos, bastante numerosos em seu país, que eram os ratos, insetos, lagartos, serpentes e aves de rapina.

O papiro médico Ebers revelou algumas receitas úteis, tais como:

Para acabar com os insetos deve-se lava-la com uma solução de natrão ou então cobri-la com um produto chamado Bebit, esmagado sobre carvão.

Sementes de cebola a entrada da toca de serpente ela não sairá mais de lá.

A banha de um passarinho, o ortolo é excelente contra as moscas e os ovos, contra as pulgas.

Se puser banha de gato sobre sacos ou pacotes, os ratos não se aproximarão deles.

Podem-se impedir os roedores de comer os grãos queimando-se no celeiro excremento de gazela ou então uma solução do mesmo.

Esse desejo tão natural deve ser levado às autoridades a tomar medidas gerais para o escoamento das águas servidas e dos dejetos, assim como a coleta do lixo domestico.

 

3.4 O MOBILIÁRIO


 

A sala de refeições, continha almofadas, cadeiras, mesas, mas muitas vezes, os egípcios comiam sozinhos ou aos pares e havia esteiras para sentar.

Eles nunca tiveram a idéia de fabricar grandes mesas ao redor dos quais os convidados podiam se reunir. Fabricavam vasos de alabastros, para grandes capacidades, de diversos materiais, vasos cilíndricos, ovais, redondos, tais como sopeiras, vasos em pé, copos, tigelas, taças, pratos, etc.

 

3.5 AS ESTAÇÕES


 

Os egípcios não mediam o ano pela revolução do sol, mas sim pelo tempo necessário para a produção de uma colheita.

A colheita dependia da inundação, todos os anos no inicio de junho, o país sofria seca e o nível das águas do rio Nilo chegava ao mínimo.

Eles tinham uma atitude de gratidão e temor ao mesmo tempo, diante das dádivas da natureza. As inundações sempre ocorriam, mas ás vezes era muito violentas ou às vezes insuficientes. O rio Nilo tinha um deus chamado Hâpi e eles faziam diversas estatuetas de vários materiais, tais como o ouro, a prata, o cobre, etc. Haviam livros descritos referente a quantidade de produtos e animais que este deus tinha, e na cheia, tudo era jogado no rio Nilo, as estatuetas, os livros ou outros tipos de oferenda. Dois meses mais tarde, começava tudo de novo e o rio inundava e quatro meses depois da primeira manifestação da cheia, retornava ao normal e este processo chamava-se Akhit, ou inundação. Depois da estação da inundação, vinha à estação da emergência das terras, perit, e em seguida a estação das colheitas, chemu, sendo três estações em vez de quatro como os hebreus e os gregos. Assim declarou-se a estrela da deusa Ísis a padroeira do ano, pois atribuíram a inundação, as lagrimas de Isis, ou seja o primeiro dia do ano.

 

3.6 FESTAS E FERIADOS


 


O primeiro dia do ano, atribuído a deusa Sopdit, ou estrela de Isis, também era uma festa universalmente celebrada. O príncipe Qenamor mandou copiar em seu tumulo os suntuosos presentes ofertados ao rei por seus súditos no dia de ano novo. Isso seria para que todos os egípcios trocassem presentes no inicio do ano. Uma grande parte do povo tirava férias por um mês para adorar o deus Opet, no meio da estação.

Havia a festa da embriaguez, tekhi, celebrada no primeiro dia do segundo mês e era bastante concorrida e bebiam-se muito vinho.

 

3.7 AS HORAS


 

Assim como dividiam o ano em dozes meses, os egípcios dividiam também o dia em doze horas e a noite em dozes horas e não dividiam a hora e elas tinham nomes.

Há primeira hora, chamada de “A brilhante”, a sexta ou a erguida, e a noite como “A derrota dos inimigos de Rá”.

A décima segunda hora, “A que vê a beleza de Rá”, eram iguais nos dias dos equinócios, no resto do tempo, os egípcios sabiam que o sol estava atrasado ou adiantado, e esses nomes eram utilizados pelos sacerdotes e eruditos.

 

3.8 A NOITE


 

Os esposos tinham quartos separados, ao menos nas casas mais abastadas e havia um rei que não tinha filho homem e estava muito entristecido com isso pediu então aos deuses da época, que atendessem o seu pedido. Assim passou a noite com sua mulher e esta a concebeu um filho. Se o rei tivesse o hábito de passar à noite junto com sua mulher todas as noites, não precisava pedir aos deuses.

 

4 A FAMILIA


4.1 O CASAMENTO


 

Todo o chefe de família possuía a sua própria casa, pequena ou grande, mobiliada ou não. Num grande numero de casos, os pais ou superiores decidiam os casamentos, mas os jovens gozavam de uma grande liberdade, contado num papiro de Londres e de Turim, os cantos de amor.

O casamento entre tio e sobrinha era permitido, o que consta na tumba de Amenemés, a filha de sua irmã, Baket-Amon esta sentada ao lado de seu tio, como se fosse sua esposa.

 

4.2 MULHER


 

A mulher não valia muito e em vários contos, foram descritos que a mulher era infiel, caprichosa, vaidosa, incapaz de guardar um segredo, mentirosa e vingativa, enquanto que o homem era simplesmente o oposto, fiel, afetuoso, devotado, razoável, ou seja, tudo de bom.

 



4.3 FILHOS


 

Os egípcios gostavam de crianças e o desejo de ter um menino era universal, apressavam em dar nome aos herdeiros. Os nomes dos egípcios eram curtos como Abi, Tui, To, etc.

Moises não quer dizer “salvo das águas”, é apenas a transcrição do egípcio mosé, elemento final de Tumés, de Ahmés e de outros nomes do mesmo gênero. A princesa que salvou uma criança supostamente órfã simplesmente lhe deu um nome em lugar dos pais.

Alguns colocavam os nomes de deuses como Sethi I, etc. O bebê ficava junto à mãe, que o carregava geralmente contra o peito, num alforje preso a seu pescoço deixando as mãos livres.

 

 

O escriba Any, homenageia a devoção das mães egípcias:

 

 “devolve a tua mãe tudo o que ela fez por ti, dá-lhe pão em abundancia e carrega-a como ela te carregou. Ela teve um pesado fardo contigo, quando nasceste, depois de todos aqueles meses, ela carregou-te ainda em sua nuca e por três anos seu seio esteve em tua boca, ela não sentia aversão por tuas sujeiras”. Pierre Montet (67), 1946.

4.4 OS SERVOS E OS ESCRAVOS


 

A maior parte dos escravos, senão todos são de origem estrangeira, capturados no curso de uma campanha vitoriosa na Núbia, na Líbia, no deserto oriental ou na Síria.

O senhor podia alugar ou vender seu escravo e o preço de uma escrava era muito alto, enquanto que os servos eram pagos.

 

4.5 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS


 

O cachorro que é o companheiro e o auxiliar do homem na caça, é admitido dentro de casa. O macaco por ser brincalhão também pertencia ao convívio familiar, o ganso e o gato fecham os animais domésticos.

5 AS OCUPAÇÕES DOMÉSTICAS


5.1 OS CUIDADOS DO ASSEIO


 

Os antigos egípcios eram bastante asseados, eles se lavavam várias vezes durante o dia, pela manhã, antes e depois das primeiras refeições. Eles utilizavam uma bacia e um vaso com bico, à água para lavar a boca era desinfetada com outro sal chamado de bed. Havia uma pasta solidificada que continha uma substancia desengordurante e espumante, por exemplo, cinza ou argila.

Depois de uma primeira lavagem, os homens entregavam-se ao barbeiro, ao pedicuro, ao manicuro e as mulheres ao cabeleireiro. Quando o faraó despertava, era uma cerimônia, era um acontecimento da corte, os principais cortesãos faziam da assistência nessas atividades uma gloria e da exatidão nelas um mérito, os vizires, os altos magistrados, os governadores também tinham seu despertar cercado de cerimônia.

Não faltavam produtos de limpeza, para a pele, para os odores do corpo, fortificar, revitalizar, etc.

 

5.2 O VESTUÁRIO


 

O homem usava simplesmente seu traje da manhã, a cabeça descoberta, pés descalços, tanga curta, pouca ou nenhuma jóia. Ao sair ele colocava braceletes, colares, um saiote, anéis e calçava sandálias. Nos tempos de Ramsés as sandálias eram mais usadas, pois em outros tempos, este tipo de calçado só era utilizado quando a pessoa chegava ao seu destino. O vestuário de uma grande senhora não era muito diferente do marido, uma túnica fina, um vestido branco e transparente por cima cobrindo o seio esquerdo e deixando o outro a mostra, jóias, braceletes e ornamentações. Os trabalhadores vestiam de modo mais pratico os camponeses e artesãos, uma tanga preta com cinto, as servas da casa, as quais nem sempre se consegue distinguir das crianças, circulavam nuas, sobretudo quando seus senhores recebiam convidados e ofereciam-nas para a admiração do corpo delgado e frágil.

 

5.3 A ALIMENTAÇÃO


 

Os egípcios temiam a fome, então eles davam muita importância às colheitas, a terra e sabiam que uma inundação muito fraca ou violenta demais, podia trazer prejuízos muito grandes ao povo. O trabalho ou o dever do governo era saber administrar e estar sempre em contato com o faraó. Eles gostavam de muita comida, a carne era em sua maior parte de boi africano, iua. Os bois menores, undju, em geral sem chifres ou com chifres muito curtos.

Caçavam no deserto o órix, a gazela e o antílope, cabritos montanheses, o galo e a galinha não eram muito conhecidos, mas o consumo de aves se fazia em grande escala. Entre as aves estão, os gansos, pombas, codornas, pássaros aquáticos (provavelmente aqueles que vivem de peixes), descrito em um papiro.

Eram proibidos de comer peixes no antigo Egito, em certas cidades e em determinadas épocas, considerando que o peixe é impuro; a população próxima ao rio se alimentava de peixes, evitando os chamados impuros, bu – o repugnante, e o chep – o pesar, os habitantes do delta do Nilo.

Havia peixes muito grandes que precisavam de dois homens para carregá-lo, como os mugens, mormiros, clarias, batensoda. Os legumes como cebolas, alhos-porós eram bastante apreciados, rabanete, melancia, pepinos e alhos, também encontrados melões, alfaces, grãos de bico e ervilhas.

As alfaces tinham um deus, chamado de min, e diante do canteiro havia uma estatua e diziam que as alfaces os tornavam homens apaixonados e as mulheres fecundas. No verão havia uvas, figos, tâmaras e figos de sicômoro, menores e menos saborosos que os da figueira.

O coco era entre alguns privilegiados uma curiosidade bastante apreciada. No tempo dos Hicsos, a romãzeira, a oliveira e a macieira eram introduzidas, o óleo de oliva servia para iluminação. Os egípcios cultivavam outras árvores que davam óleo, tais como a moringa, bak, antes de conhecerem a oliveira.

O leite era uma verdadeira iguaria, era guardado em vasos tampados com um molho de grama para preservá-los dos insetos, evitando vedar (tampar) completamente a abertura. São varias as palavras que designam produtos laticínios, como creme, manteiga, queijo, mas a tradução não é segura. Em certos remédios ou pratos eles colocavam sal. Também para adoçar as bebidas e alimentos havia o mel e os grãos da alfarrobeira. Havia os caçadores de mel, que iam ao vale do Nilo, no deserto buscar o mel e a cera das abelhas selvagens e juntos com eles iam os arqueiros para protegê-los dos perigos, também criavam abelhas nos seus jardins e o mel era guardado em grandes gamelas de pedra lacradas.

 

5.4 A COZINHA


 

Os objetos de cozinha eram bastante rudimentares, tais como fornos móveis de cerâmica, forma cilíndrica com aproximadamente altura de um metro, onde tinha uma porta embaixo para entrada de ar e por onde retirava as cinzas, no interior havia uma grelha para sustentar o combustível. Havia uma passagem para a fumaça, mas os desenhistas nunca representaram um forno com chaminé. Colocavam um caldeirão em uma das três pedras com um pouco de lenha e de carvão. O carvão mineral não existia no Egito, nem nos países vizinhos, então utilizavam o carvão vegetal, brasa ou lenha, era o que os cozinheiros e artesãos utilizavam nos fornos, os poteiros, os ceramistas e bronzistas.

Para fazer fogo, os egípcios tinham o que chamavam de madeira de fogo e era um artigo muito raro. O objeto compunha-se de duas peças, uma haste afiada na ponta, engrossava na base e uma espécie de vaso cilíndrico, além disso, na cozinha utilizavam caldeirões, tachos, jarras de cerâmica, sacos, cestos e cestas que serviam para transportar as provisões, mesas com três ou quatro pés para picar alimentos ou carnes e peixes, ou escolher os legumes.

Existem dois verbos que se refere ao cozimento dos alimentos, psy e acher. O primeiro se emprega tanto para o leite, quanto para a carne, provavelmente a tradução seria ferver, mas ignora-se. A carne cozida era servida assim ou picada com legumes e condimentos e transformada em bolinhos ou bolos. Não existe nada escrito em livros sobre a cozinha, mas se podem analisar os papiros médicos, onde foram registradas receitas contra as doenças e os incômodos intestinais.

A palavra acher emprega-se para os assados e as aves eram de preferência assadas. Outros tipos de carnes eram também assados, também consta que eles secavam os peixes, aves ao sol e muitas vezes salgadas, como a nossa carne de sol (o charque).

5.5 A PADARIA


 

A farinha provinha de três cereais, a cevada, iot, o amidoeiro, boti, e o frumento, sut. Os ricos tinham as suas provisões ao lado da sua casa ou no telhado. Podia-se moer ou fazer o pão em casa, naquela época existia pessoas que faziam o pão para as pessoas mais simples ou pobres, os chamados padeiros.

Para a confecção dos pães, eles utilizavam de dois ou três homens que moíam o cereal ate transformar em farinha, feita por um pilão de pedra e as mulheres faziam o resto. Os grãos despedaçados, os que eles não comiam eram repassados aos animais. A farinha era preparada apenas para certa quantidade de pães para o dia.

 

5.6 AS BEBIDAS


 

A cerveja era a bebida nacional dos egípcios, e bebiam em toda a parte, nas casas, nos campos, no barco e nas bodegas.

A cerveja egípcia era feita com cevada ou frumento e com tâmaras, o material compreendia, formas análogas as do padeiro, mas eram maiores. Começa fazendo pães, prepara-se uma massa chamada uadjit – a fresca, que se derrama nas formas quentes, mas ficara tão somente o tempo necessário para dourar a crosta e o interior tinha que ficar cru.

Eles são esmigalhados numa bacia e misturado com o liquido açucarado obtidos com tâmaras. Ele é agitado e depois filtrado e logo fermenta, depois é repassado para as jarras e tampadas com um pratinho para melhor transportá-los para viagens, mas elas sempre azedavam e não durava por muito tempo.

O vinho também era muito apreciado pelos governadores do delta. Existiam outras bebidas, mas nada foi revelado do que seriam feitas, possivelmente de xarope de romã ou licor de vinho.

 

 

5.7 AS REFEIÇÕES


 

Existem poucas informações sobre como eles faziam suas refeições, mas supõe-se que faziam ou sozinhos ou em pares e comiam carnes, aves, legumes e frutas, fatias de pão e sentavam em almofadas ou esteiras colocadas no chão.

A família não se reunia para comer, muitas vezes, eles comiam separados, normalmente quando estavam fazendo a sua limpeza matinal e só podiam abater um boi quando eles sabiam que podiam comer em três ou quatros dias.

 

5.8 OS JOGOS


 

Quando os egípcios estavam a sós, costumavam ficar nos jardins ou passear em barcos e também pescavam.

Gostavam muito de jogar damas, onde constituía de um tabuleiro retangular, dividam de trinta ou trinta e três casas, os peões, muito parecidos com os nossos do xadrez. Sentavam em banquinhos ou almofadas sob os pés. Geralmente os homens jogavam entre si. Talvez o jogo mais conhecido, era o da serpente, mehn, havia três leões, três leoas, bolas brancas e vermelhas. Eles adoravam jogos e é possível que inimigos pudessem resolver uma desavença num jogo.

No caso das meninas, elas adoravam dançar e também preferiam os jogos de destreza. Existiam outros jogos, também continha harpas, citaras alaúdes e tamborins.

 

6 MUMIFICAÇÃO


 

A palavra múmia deriva do árabe mumiya e que significa betume e curiosamente em persa mumiai significa asfalto. Um médico grego chamado Pedanius Dioscórides (40-90 d.C.) afirmava que esta substancia chamada múmia se encontrava na região de Apolônia da Palestina, onde era arrastada pelos rios. Outro medico árabe Ibn El-Beitar que alem de tudo, equiparava ao betume da Judéia que se localizava em alguns rios e que se endurecia ao entrar em contato com a água, formando massas compactas nas margens. Este betume da Judéia, o asfalto que procedia do lago Asfaltites (antigo nome do Mar Morto), era muito valorizado e procurado pelos egípcios. Esta resina deriva do petróleo, na cor escura e parece como uma massa compacta e quebradiça e desaparece ao ser aquecido, amolecendo e exalando um forte cheiro de breu ou alcatrão. A partir daí foi denominada como múmia todos os corpos que utilizavam destes processos, mesmo sendo naturalmente ou utilizando uma técnica mais apurada. Nas nossas crenças ocidentais dividimos o homem em duas partes, sendo o corpo e alma, mas os egípcios dividiam em quatro partes.

Primeiro: um corpo físico vivo chamado khet, suscetível de padecer um processo de decomposição orgânica e a sua conservação seria por meio da mumificação.

Segundo: uma parte espiritual divina chamada ka, que traduzido como “o dublê”, o ka teria a mesma forma e atributos do ser humano ao qual pertencesse e seu lugar ficaria ao lado do defunto na tumba, mas poderia locomover-se de acordo com a sua vontade própria e sua representação simbólica seria de dois braços unidos e levantados.

Terceiro: a alma ou principio vital, chamado ba, não era um elemento físico, mas assim como o corpo, era único a cada pessoa e costumava-se a representar como um pássaro com cabeça humana.

Quarto: o espírito ou akh é a projeção, o estado mais perfeito do ser que conclui o processo iniciático e o estado no qual o falecido existe em outra vida é imortal.

Diz a lenda egípcia que deveriam ser muito cuidadosos com o corpo, pois o espírito deixava temporariamente o corpo, reencarnando em uma ave e um dia, quando terminava a sua peregrinação ele retornaria ao seu corpo que o abrigou e caso não o encontrasse, o ka era extinto.

Acredita-se que os primeiros sepultamentos realizados foram possivelmente há 100.000 anos com o homem Neandertal. As provas começaram a aparecer a partir do aparecimento do Homo sapiens há uns 30.000 anos foram descobertos por inúmeras sepulturas desenhadas ou escritas, pergaminhos, papiros e objetos de arte. Talvez a idéia que tenha levado a esses povos a mumificar seus parentes, chefes de governo, faraós, enfim, qualquer pessoa que tenha comprado, ou mesmo ganho a sua imortalidade mesmo que seja apenas pelo corpo, seria a vida alem da morte, ou a chamada vida eterna. A preocupação era tão grande que cada vez mais, eles se aperfeiçoavam buscando sempre o perfeito para a pessoa que desejavam mumificar. O interessante que eles buscavam esta pratica exatamente para num futuro próximo, não se sabe quando, porém quando eles pudessem retornar tivessem um corpo satisfatório e igual ao utilizavam em vida. Interessante também a informar que eles colocavam na sepultura diversos utensílios, tais como roupas, formulas mágicas, armas, alimento para que o falecido tenha uma vida ou um caminho a percorrer o mais confortável possível, pois eles acreditavam que este  caminho era cheios de perigosas aventuras até chegar ao outro mundo. Quantas vezes foram apresentadas seja por filme, livros e ou por qualquer outra maneira a procura da vida eterna, uma arvore, uma fonte da juventude, um amuleto, enfim qualquer objeto que possa a pessoa pular ou contornar a morte e viver para sempre.

No decorrer do tempo, muitos povos praticavam a mumificação de diversas formas, conforme a sua religião o permitisse desta forma apenas os especialistas conheciam a fórmula adequada para este processo e eles só passavam oralmente aos seus alunos, por isso muitos ensinamentos foram perdidos no decorrer do tempo.

A conservação mágica do corpo era um processo muito longo e tinha-se um cuidado muito especial, pois eles retiravam suas vísceras e colocavam em quatro canopos, ou vasos especiais para recebê-las e cada canopo havia na tampa uma cabeça representada por uma entidade ou deidade dos quatros filhos de Hórus. Exemplo:

Amset, com a cabeça de homem, é o protetor do fígado e se encontra sob a custódia de Ísis.

Hapi, com a cabeça de babuíno, é o protetor dos pulmões e se encontra sob a custódia de Néftis.

Duamutef, com a cabeça de chacal é o protetor do estomago e é custodiado por Neith.

Kebehsenuf, com a cabeça de falcão, é o protetor dos intestinos e é custodiado por Selket (textos das pirâmides, 1255-1375).

Eles eram preenchidos com uma poção chamada de o liquido dos filhos de Hórus e as vasilhas eram seladas hermeticamente. Havia também uma recitação sobre este canopos e que cada filho de Hórus havia um texto ou uma recitação a ser feita (página 35).

As múmias guanches também são consideradas muito importantes para o mundo, tanto pela sua conservação e qualidade como pela grande quantidade. O povo guanche viveu nas Ilhas Canárias e este patrimônio ficou conhecido em meados do século XVI pelos conquistadores castelhanos.

Conta a historia, que suas múmias foram muito comercializadas como “pó de múmia”.  Pela sua cultura, o homem vivia entre dois mundos e compartilhavam a crença de reencarnação e o conceito de evolução, ou seja, o seu ultimo fim, era regressar a essência, ao Magec, o Sol, por meio de atos de bravura, mas nem todos os espíritos alcançavam tal objetivo e então ficavam como espíritos maus ou demônios.

Quando um homem estava moribundo e a hora da sua morte chegava, ele ficava dentro de sua casa aguardando este momento. Os chamados de iboibos, ou pela nossa cultura, os enterradores, coveiros, ficavam próximos da casa aguardando o momento da morte e só então entravam na casa para buscar o corpo e prepará-lo.

Eles mantinham seus rostos pintados de branco e acendiam uma fogueira onde o moribundo pudesse vê-la. A fogueira simbolizava o Sol e seria para onde o moribundo teria que viajar. Estes iboibos teriam que ficar fora da casa até que o moribundo falecesse. Após a morte, os iboibos que não podiam falar com ninguém, entravam na casa para buscar o falecido, e nesta hora, havia as chamadas carpideiras, pessoas contratadas para chorar pelo morto. O morto que era levado pelos iboibos, a um lugar chamado de tosca, onde ninguém sabia a sua localização para o inicio do processo da mumificação. Estes iboibos recebiam salvo conduto para entrar e sair de reinos, mesmo nos tempos de guerra, pois eles eram muitos repeitados.

Eles eram identificados com um manto de pele de cabra curtida e ia até os tornozelos e eram considerados impuros para outros trabalhos, pois trabalhavam diretamente com defuntos. Havia separação de embalsamentos de sexos diferentes, ou seja, os homens faziam o processo em homens, e as mulheres em mulheres, pois havia grande atraso na mumificação e este processo acontecia igual aos egípcios, pois muitas mulheres mortas eram abusadas por homens inescrupulosos.

6.1 RITUAL DE SEPULTAMENTO GUANCHE


 

De acordo com a tradição, após os iboibos terem terminado o processo de mumificação, os corpos eram devolvidos aos parentes para o velório, e eles acreditavam que suas almas ainda estavam junto de seus corpos. As famosas cenas de tristezas e choros eram muitas vezes exageradas. O corpo era colocado fora de casa e as pessoas presentes deviam pular três vezes sobre o seu corpo e este ritual tinha o propósito de evitar que o xaxo espiritual se aproximasse da pessoa e iam falando palavras boas, para que o espírito ainda presente no corpo, não se zangasse e permanecesse entre os vivos.

Eles faziam um banquete e que era custeado pelo morto e permanecia durante oito a dez dias. Nestes dias, eles ainda faziam banquetes, jantares ou qualquer reunião social e o morto os acompanhava, como ainda se estivesse vivo, colocavam um prato e comida para ele na mesa com um lugar especial, e inclusive havia encontros de mortos, ou seja, na mesma situação. Após este periodo, então havia o pranto e choro e chegavam a jogar pedras nos iboibos, isto já estava previsto antecipadamente e cada um cumpria o seu papel. Eles eram enterrados em covas naturais, terrenos afastados de suas casas, eram regiões de difícil acesso e muitas vezes os seus corpos eram depositados utilizando cordas.

 

6.2 PÓ DE MUMIA


 

Os árabes foram os grandes responsáveis pela introdução de múmias na Europa, e um médico e filósofo árabe Avicena que viveu entre os séculos X e XI considerava que o pó da múmia era bom para muitas moléstias, tais como desarranjos estomacais, tratamento de ulceras, antídoto para todo o tipo de venenos, tratamentos ósseos, dor de ouvido, boa para enxaqueca, paralisia, dor de dente, epilepsia, vertigem, aspirando-a pelo nariz com água e orégano, enfim, para todas as dores e males existentes. Eles utilizavam o recheio da múmia, que eram de ervas e outros condimentos preparados, e trituravam até ficar em pó.

Para aqueles que quisessem uma boa múmia, mandavam rechear os corpos de cristãos que morrem nos hospitais com essa mistura de aloé, mirra e açafrão e num tempo devido retirá-la. Houve aqueles que trituravam a múmia inteira e vendiam como pó medicinal.

Evidentemente que tinham aqueles que acreditavam em dinheiro fácil, e criavam suas múmias, comprando-as de cemitérios e manipulando seus corpos vendiam aos ricos que não entendiam nada, e entre 1942 a 1952, cerca de 70% das múmias eram falsas. 

7 FARAÓS


 

Foram 30 dinastias que começou em 3100 a.C. e finalizou em 341 d.C. com a invasão pelos persas e na sequência pelos gregos, de Alexandre o Grande. Os faraós mais conhecidos foram:

  • Menés – cerca de 3100 – 2686 a.C.;
  • Djoser – cerca de 2680 a.C.;
  • Kufu – 2589 – 2550 a.C.;
  • Khafra – 2550 – 2532 a.C.;
  • Menkaura – 2532 – 2504 a.C.;
  • Mentuhotep I – 2040 – 1990 a.C.;
  • Hateshepsut – 1479 – 1457 a.C.;
  • Amenhotep III – 1390 – 1352 a.C.;
  • Akenaten – 1352 – 1336 a.C.;
  • Tutankhamon – 1336 – 1327 a.C.;
  • Seti I – 1294 – 1279 a.C.;
  • Ramsés II – 1279 – 1213 a.C.;
  • Ramsés III – 1184 – 1153 a.C.;
  • Cleópatra VII – 51 – 30 a.C.
     
    No apêndice contem uma lista de todas as 30 dinastias com os seus respectivos faraós.

8 HIERÓGLIFOS


 

No ano de 1799 d.C. foi encontrada a pedra de Roseta e Jean-François Champollion foi um lingüista e egiptólogo francês, considerado o pai da egiptologia, pois a ele se deve a decifração dos hieróglifos egípcios. Nasceu em 23 de Dezembro de 1790 e faleceu a 4 de Março de 1832 aos 41 anos de idade, mas repleto de êxitos e reconhecimento pelo trabalho desempenhado.

No Egito antigo, a escrita era em forma de símbolos, chamados de hieróglifos. Utilizaram cerca de 750 símbolos durante o Reino do Meio 1940-1640 a.C.

A palavra hieróglifo vem do grego e significa “entalhe sagrado” e o nome foi dado pelos antigos gregos que visitaram o Egito por volta do século V a.C. Esta escrita foi utilizada no Egito por quase 4 mil anos.

 


9 CONCLUSÃO


 

Ao finalizar este trabalho, chego à conclusão, não importa em que época, qual a nação, regime sócio-religioso, todos tentam chegar a uma imortalidade, como?

Abaixo contem algumas perguntas que nos possibilitam uma vaga resposta sobre o que o povo, ou o mundo busca.

Imortalidade esta seria a perfeita resposta, mas como? Podemos comparar as múmias do Egito com as pessoas de nossos tempos, um exemplo é que eles queriam seus corpos, bonitos e internamente conservados com uma substancia inovadora que pudessem retardar o envelhecimento. E os seus corações, como estariam por dentro?

Importa a busca ao Criador? Infelizmente não. Quanto mais o homem consegue transformar a si mesmo em um deus como grego, no sentido de um físico invejável, mais ele busca a beleza exterior. A beleza ficou para o primeiro plano, sendo a espiritualidade para segundo, mas entendendo que esta espiritualidade que eles buscam é uma nova chance de vida em outra dimensão, plano astral, enfim qualquer nome pode ser dado para este sentimento que cada vez mais brota nos corações duro como pedra do homem, e não a que os cristãos buscam.

Os verdadeiros cristãos devem ficar alerta e vigiando o que acontece no mundo, pois, Jesus esta voltando e na sua Palavra Ele disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo” BÍBLIA. NT João, 16.33.

Este estudo mostra um passado, exatamente igual ao que está acontecendo: mortes, crimes, luxuria prostituição, enfim pouco mudou apenas as técnicas estão sendo aperfeiçoadas.

O que o mundo oferece pode ser muito atrativo para o cristão, vejam o exemplo do passado. Abram-se os olhos, carnais e espirituais para o que esta sendo oferecida nas redes sociais, como a internet, TV e outros. Está mais fácil pecar agora do que antes, tudo esta a nossa vista, é só buscar e olhar.

Um verdadeiro cristão é aquele que primeiro busca em Jesus Cristo a Palavra e o conforto, como um alimento para o espírito, e na seqüência fazer o mesmo com a sua família, sempre demonstrando com o seu testemunho. Não será fácil, mas devemos ficar firmes nas promessas de Jesus sempre em comunhão com os nossos irmãos em Cristo. Amém!

 

 


REFERÊNCIAS


 

BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida. CPAD, 1995.

 

CASSON, Lionel. E redatores dos Livros TIME-LIFE. O ANTIGO EGITO. Biblioteca de história Universal Life. Direitos reservados para a língua portuguesa pela LIVRARIA JOSE OLYMPIO EDITORA S.A. – RIO DE JANEIRO. 1969, original em inglês, 1965.

 

LAROUSSE. EGITO, PIRAMIDES, FARAÓS. Tradução Tommaso Besozzi – São Paulo: Larousse do Brasil, 2005 – (Larousse jovem). 1ª Edição brasileira: 2007

 

MONTET, Pierre. O Egito no tempo de Ramsés (1300 a. C. a 1100 a. C.). Atualização bibliográfica de Guilherme Andreu Circulo do Livro, 1946.

 

PARKINSON, Richard. GUIA DOS HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS. Como ler e escrever em egípcio antigo. Tradução Martha Malvezzi Leal – São Paulo; Madras, 2006.

 

SENTINELLA, David E. O Enigma das Múmias. O enigma das múmias: segredos históricos da arte da mumificação nas civilizações antigas / David E. Sentinella; [tradução Sandra Garcia Cortes]. – Osasco, SP; Novo Século Editora, 2008.